O Dicionário de Questões Vernáculas de Napoleão Mendes de Almeida diz, na entrada Odômetro, o seguinte: «Dada a existência em nosso idioma de palavras que já nos vieram compostas do grego nas quais não aparece nem pode aparecer h antes do elemento odo (período é delas a mais usada), ficou esquecido o espírito áspero da vogal inicial da palavra grega odós, cuja transliteração deveria trazer um h inicial quando primeiro elemento do composto. O esquecimento se consagrou; esse e outros compostos nossos dicionários trazem sem o h inicial; limitando-se a dizer alguns lexicógrafos, no fim do verbete odômetro, que melhor grafia seria hodômetro, esquecem-se de dizer o mesmo em odogênese, odografia e em outros; o esquecimento do h só não é real nos etimólogos; nos lexicógrafos e na escrita comum é completo.»
No entanto, o Aurélio regista hodômetro (de hodo- + -metro), «instrumento para medir distâncias percorridas», assim como udômetro, que é outra coisa, ou seja, pluviômetro, «instrumento usado para medir a quantidade de chuva caída em determinado lugar e em determinado tempo».
Quanto a abololô, não aparece nos dicionários consultados e no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras, mas é possível que algum dos nossos correspondentes, como já tem acontecido, conheça o termo.