No que respeita à tradução de nomes próprios de origem estrangeira, as regras são as seguintes:
1. Os substantivos próprios de origem latina e grega são considerados universais e, por isso, devemos traduzi-los, por exemplo, Cícero, Heródoto, Platão, etc.
2. Os nomes próprios de outras línguas não devem ser traduzidos e, portanto, devem ser escritos como na língua de origem, a saber, Hamilton, Lagrange, Lorentz, etc.
Quanto aos exemplos apresentados na pergunta, e segundo o ponto n.º 2 da resposta da prof.ª Maria do Rosário Laureano, estas palavras formam-se com o sufixo nominal de origem latina -iano, que exprime autoria, relação. Assim: garrettiano, shakespeariano, kantiano, wagneriano, hamiltoniano, lagrangiano, lorentziana e gaussiana.