É Garcia de Orta. É assim que vem atestado, de resto, nas enciclopédias, dicionários de medicina e nos principais livros que assinalam a obra e a vida deste ilustre médico e naturalista português falecido em 1570, autor de Colóquios dos Simples e Drogas, e Coisas Medicinais da Índia. Por isso mesmo, o hospital em Almada que lhe homenageia a memória chama-se exactamente assim: Hospital Garcia de Orta.
Acontece que, na oralidade, por analogia até da palavra homófona horta – «estive na horta», «tenho uma horta», «fui à horta», etc. –, as pessoas menos esclarecidas tendem a trocar o [Garcia] de Orta pelo "da" Orta. Inaceitável, porém, no caso em apreço...
P.S. –O conde Ficalho, considerado o primeiro grande biógrafo do médico e naturalista português, publicou em 1866 a seguinte obra cujo título desfaz qualquer dúvida: Garcia de Orta e o seu tempo.