Este verbo não se encontra registado em nenhum dos actuais dicionários de Língua Portuguesa, nem nos dicionários correntes das Línguas Novilatinas, nem da Língua Inglesa.
A ausência deve-se ao facto de a eutanásia para os humanos ser proibida na generalidade dos países, com excepção da Holanda. Mesmo no caso de se referirem aos animais, os veterinários e os seus auxiliares utilizam perífrases que substituem este verbo.
Dicionarizado (no Houaiss e no Grande Dicionário da Porto Editora) encontra-se o adjectivo eutanásico (que envolve ou se refere à eutanásia). Teria de ser sempre com s: eutanásia + sufixo-ico.
N.E. – Termo oposto a eutanásia (o «acto de proporcionar a morte sem sofrimento a um doente atingido por afecção incurável que produz dores intoleráveis» ou que se encontra em estado vegetativo, sem possibilidade de recuperação) é o substantivo distanásia, que, em Medicina, significa «morte lenta, com grande sofrimento». Não confundir o termo eutanásia com o de suicídio assistido.