De modo algum considero válido abastardar a nossa língua, mesmo por motivos publicitários. Isso devia ser totalmente condenado, como se faz, legalmente e com êxito, em França. Não há justificação possível para abandalhar a Língua. A sua evolução natural, ao longo dos séculos, é suficiente para a modificar, mas contra tal facto nada há que fazer; sucede isso com todos os idiomas, levando-os por vezes ao seu desaparecimento, muitas vezes sem descendência, sobretudo quando acabam por morrer todos os seus falantes (isto sucedeu, por exemplo, com o dálmata, língua novilatina da Dalmácia, extinta no século passado).