O empréstimo é uma forma de renovar o vocabulário de uma língua. Corresponde, pois, a um processo de neologia, a par do recurso directo a estrangeirismos.
Uma língua pode enriquecer-se acrescentando sentidos novos a palavras existentes, ou seja, “pedindo” essas palavras emprestadas para as transformar ou lhes introduzir sentidos novos. A este processo chama-se empréstimo interno. É o que acontece, por exemplo, com a palavra gravar. Significando inicialmente a arte de inscrever num material duro (original, ou matriz para reprodução) determinada informação ou imagem, hoje, gravar é, sobretudo, utilizado para designar a acção de guardar informação com recurso a um computador.
Procede-se a um empréstimo externo quando se recorre e se adaptam palavras estrangeiras. Podemos dizer que a palavra futebol é, no português, um empréstimo externo, que entrou na língua, provavelmente, como estrangeirismo, mas que foi adaptada fonética e graficamente.