O verbo que tem mais de um sujeito (sujeito composto) pode concordar com o mais próximo quando os sujeitos vêm depois dele, como é o caso.
Logo: «Debateu-se o jogo e o seu decorrer.»
A outra construção também é aceitável, uma vez que segue a regra geral da concordância verbal, mas parece-me uma construção menos usual.
Alguns autores defendem mesmo o uso da primeira, como se pode depreender das palavras de Napoleão Mendes de Almeida, no seu Dicionário de Questões Vernáculas, no estilo que o caracteriza:
«’Poderá’ o verbo ficar no singular, ficou dito. Não há obrigação de ficar no singular o verbo; preferem muitos pô-lo no plural, talvez por temor de crítica de ignorantes em assuntos gramaticais ou jejunos de leitura de clássicos. Segundo Cândido de Figueiredo, o verbo anteposto aos sujeitos deve ficar sempre no singular, mesmo nos casos em que os últimos elementos do sujeito estejam no plural (‘Morreu Pedro e todos os que lá estavam’), ‘porque assim exige a índole da língua e a prática dos melhores mestres’.»