Segundo a Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura (Editorial Verbo, Lisboa), a palavra condiloma, termo da Medicina, vem do grego 'Kondyloma', «tuberosidade». Trata-se de «excrescência calosa, verruga: neoformação da pele e das mucosas dermopapilares caracterizada por proliferação fibro-epitelial que faz saliência na superfície do revestimento. Não é um verdadeiro tumor mas, sim, uma hiperplasia reaccional dependente da acção de um vírus; quando se localiza em regiões constantemente submetidas à acção de secreções irritantes (meato uretral, vulva, ânus), estas podem ser factores de predisposição; o gonococo parece ser responsável por uma variedade do condiloma na localização vulvar – o condiloma ‘acuminatum’.»
Ainda de acordo com a mesma obra, vulva (termo da Anatomia) é a «parte exterior do aparelho genital feminino.»
O Dicionário Médico, da Climepsi Editores, sustenta por sua vez que condiloma entrou entre nós pelo francês "condylome" e o inglês "condylome". «[É um] tumor rosado semelhante a uma verruga, localizado nas mucosas genitais ou no ânus. Os condilomas acuminados (cristas de galo ou vegetações venéreas), de origem viral, são pontiagudos e muitas vezes agrupados, com aspecto de couve-flor. Os condilomas planos, menos salientes (em toalha ou em discos), são uma manifestação do período secundário da síflis.»