De acordo com a nomenclatura gramatical portuguesa, esses elementos da oração classificam-se complementos circunstanciais de lugar onde. Vejamos:
a) Complementos, porque completam o sentido de saiu.
b) Circunstanciais, porque referem uma circunstância.
c) De lugar onde, porque indicam, referem, o lugar donde saiu o ser indicado pelo sujeito da oração.
Não se compreende que esses elementos entre aspas de 1, 2 e 3 se classifiquem de objectos indirectos, porque não se percebe que a acção de sair se transmita indirectamente aos seres indicados, referidos por esses complementos. É certo que, neste particular, é assim que se classificam esses complementos segundo a nomenclatura gramatical brasileira, como vemos neste bom «Dicionário de Linguística» de Zélio dos Santos Jota, publicado pela editora Presença do Rio de Janeiro.
Deviam-se juntar os linguistas portugueses e brasileiros para uniformizarem a nomenclatura gramatical. Assim não se entendem e é pena.
Para terminar: o elemento «da parede» da frase 4 refere a mesma circunstância destes elementos das frases anteriores: do assunto, do clube, do emprego.
Não se compreende, pois, por que motivo a classificação não é a mesma que se aceita para as frases 1, 2 e 3.