Nas citações de versos, quando não queremos dar graficamente a forma estrófica, «apenas temos de acrescentar uma barra (/) entre cada verso, depois da pontuação» (João Soares de Carvalho, A Metodologia nas Humanidades – Subsídio para o trabalho científico, Lisboa, Editorial Inquérito, 1994, p. 49). Por exemplo, Jacinto do Prado Coelho, em Ao Contrário de Penélope (Bertrand, 1976, p. 158) cita Fernando Pessoa ortónimo da seguinte forma: «Mas, em verdade, o que chora / Na minha amarga ansiedade / Mais alto que a nuvem mora, / Está para além da saudade.» (Fernando Pessoa, Poesias ortónimas, p. 137.)
Nota: Nos casos de citação de versos, coloca-se um espaço entre o final do verso e a barra (antes da barra) e entre a barra e início do verso seguinte (depois da barra).