A língua portuguesa é flexiva e analítica, enquanto o latim, de que provém, era também flexivo, mas não analítico. As classificações que aponta são hoje pouco usadas, embora tenham alguma razão de ser; o motivo principal de terem caído em desuso é que se pensa que muitos idiomas passaram por dois ou mais desses estádios. Julga-se, assim, por exemplo, que o chinês, actualmente monossilábico, já teria sido, se não flexivo, pelo menos aglutinante. Consideram-se aglutinantes línguas como o turco ou o japonês, que, em vez de terminações do tipo de desinências, se servem de sufixos ou partículas que não se fundem com as palavras cuja função determinam. Exemplo de línguas polissintéticas é o esquimó (e em parte o basco), visto construírem frases que, aparentemente, parecem uma só palavra.