Em muitas actividades existem instrumentos de trabalho denominados “chapas”, nomeadamente nas artes gráficas, na medicina (chapas de raios X), na construção naval, nos transportes públicos, etc.
Nos transportes públicos de Lisboa, os guarda-freios e os motoristas são distribuídos segundo uma escala de serviço em que figura o número da linha e o número da viagem. Esta informação é dada por uma chapa colocada à frente dos guarda-freios e dos motoristas.
Além disso, as chapas servem para prestar informações ao público, para identificar as viaturas, etc.
Era frequente os adeptos do futebol usarem a expressão «chapa 5», «chapa 6», etc. quando uma equipa marcava um elevado número de golos. As tácticas defensivas tornaram estas expressões pouco comuns, actualmente.
Nos serviços públicos, para facilitar o preenchimento dos requerimentos, existem modelos que também são denominados vulgarmente por “chapas”.
Além disso, é vulgar dizer-se «isso é chapa», ou seja, o trabalho é fácil e repetitivo.
Esta expressão tem que ver com a alta produtividade da indústria tipográfica, que reproduz enormes quantidades de cópias a baixo preço.
Todos estes factores podem ter contribuído para usarmos expressões como «chapa 5» para identificarmos os trabalhos repetitivos.