Carina está exactamente grafada assim, como nome próprio, em Rebelo Gonçalves. Escrevi em 2001-NOV-19 que a sua pronúncia correcta é com acento tónico na sílaba ri. O nome comum, carina, deriva do latim `carina´, com mácron sobre i, o que, portanto, confirma a acentuação indicada.
Segundo a resposta do estimado Sr. Carlos Marinheiro, de 2001-NOV-23, conclui-se que `Karina´ é uma redução. Trata-se dum nome usado em vários países. Na internet encontrei muitas referências.
Quanto à letra K, as normas em vigor consideram que esta letra não faz parte do alfabeto da língua portuguesa; mas essa indicação é meramente formal, pois a letra é obrigatória nas siglas, unidades de medida e nomes derivados de nomes próprios estrangeiros. Além disso, a norma aceita que cada um pode legitimamente usar a grafia do seu nome que tiver sido oficialmente registada.
Sobre a pronúncia dos aa, o Sr. Prof. Dr. Peixoto da Fonseca indicou, em 2003-SET-30, que deve ser fechada: ¦â¦ (em rigor semifechada). Há casos em que a consoante pretensamente altera o timbre da vogal e até converte o conjunto em ditongo (ex.: activo ¦à¦, Santarém ¦rãi¦, amaram ¦rão¦; o que não se passa em `Ka´, de `Karina´.
No entanto, não me escandaliza que a prolação do primeiro a seja aberta (átona), se estiver a ser essa a tendência da comunidade. De facto, Carina ¦k⦠pronunciada ¦kঠrelaciona-se fonicamente com cara, de caro (estimado, querido) e pode ser essa a tendência na nossa língua para dar uma entonação carinhosa ao seu bonito nome, companheira ¦Kàrína¦ Marques.
Ao seu dispor,