1) Na primeira linha de texto corrigido, vemos que o verbo manter não tem sujeito definido, o que pode influenciar o verbo exercer. As palavras subsequentes, «o nosso direito de cidadania», evidenciam que quem exerce esse direito somos nós e, por isso, o infinitivo pessoal exercermos é mais adequado. O facto de os verbos surgirem no infinitivo impessoal deve-se ao estilo do autor, que tende a ser vago e a não aproveitar todos os recursos da língua portuguesa.
2) Quanto ao que depois de decerto, estamos perante uma série de questões: se decerto que é uma locução conjuncional, onde está a oração subordinante ou principal? Se a oração subordinante é uma das anteriores, por que motivo há um ponto final depois de «preservar»? Devemos fazer períodos sem orações subordinantes?
Concordamos com a eliminação das duas primeiras ocorrências da palavra que, porque o texto fica mais fluente. Há pessoas que usam excessivamente a palavra que. Neste caso, parece-nos uma liberdade do autor, que usa duas vezes a palavra que como partícula de realce.
3) Ainda que se mantenha o primeiro que como partícula de realce, o segundo é nitidamente excessivo. O verbo poder usado como auxiliar de surgir e imediatamente como auxiliar de haver, que obriga à terceira pessoa do singular, é estilisticamente desequilibrado porque corta a fluência da leitura.
4) O adjectivo preferível foi tomado como um comparativo de superioridade; por isso, devemos substituir a locução do que por outra construção, nomeadamente «a corrermos».
5)) Concordamos igualmente com a eliminação da conjunção e, conforme nos propõe.