«Bom dia, Maria.», «Bom dia, Maria!» e «Bom dia! Maria!» correspondem a diferentes realizações fonéticas.
«Bom dia, Maria.» representa a forma mais comum dita em tom médio.
«Bom dia, Maria!» corresponde a uma frase exclamativa com incidência no vocativo.
«Bom dia! Maria!» é uma frase exclamativa reforçada.
Estas diferentes formas gráficas justificam-se num texto para representação teatral.
Como procurámos demonstrar, o uso dos pontos de exclamação é facultativo.
Na correspondência postal, não se justifica a saudação bom dia porque não sabemos a que horas a missiva será lida pelo receptor.
Na correspondência electrónica, a saudação bom dia poderá ser usada quando o emissor e o receptor estiverem em contacto no mesmo fuso horário ou em fusos horários próximos.
Em princípio, a saudação directa bom dia não se deve escrever com hífen.
Analisaremos seguidamente a frase «O meu bom-dia, Maria.» também apresentada na questão proposta.
As palavras bom e dia ligadas por hífen perdem individualidade e formam uma unidade que procura representar um automatismo linguístico vulgar na língua portuguesa, banalizando a saudação matinal.
Este caso particular poderia ser apresentado de outra forma. Exemplo:
«O meu bom dia, Maria.»