Não me parece que seja de aceitar a designação de "banco de prova", porque não há nenhum banco destinado a uma só prova, mas a muito mais. O mesmo se verifica nas frases seguintes.
Vejamos a «jaqueta de botão». Nenhuma jaqueta completa tem apenas um botão». São todas de botões.
Em Portugal ninguém diz nem escreve uma «jaqueta de botão», uma «estrada de paralelepípedo», mas sim de botões, de paralelepípedos.
O singular não parece que seja «suficiente para a qualificação do substantivo», porque o ser que o substantivo designa (banco, bancada, etc.) fica desqualificado, isto é, diminuído na função para que foi criado.
Se dissermos bancos (pl.) de prova, jaquetas de botão, etc., poderíamos admitir numa ou noutra situação, mas não é a este plural e singular que a consulta se refere.
Há nestas designações uma particularidade que é necessário considerar: é a visualização. Isto é, quando o emissor se prepara para dizer uma das frases apresentadas, pensa no que a frase significa e visualiza a estrada, com muitos paralelepípedos, a jaqueta, com os botões que lhe pertencem, etc. E, então, diz muito naturalmente e com toda a correcção estrada de paralelepípedos, jaqueta de botões, etc. Coisa semelhante acontece quanto às outras frases.