O termo ioga, do sânscrito “yoga”, entrou na nossa língua no século XIX, através do francês ou do inglês “yoga”.
O termo em Portugal é do género masculino (embora alguns dicionários também o registem como masculino e feminino). No Brasil, de acordo com os dicionários consultados, é um termo feminino.
Independentemente dos princípios defendidos por cada escola, é bom ter a noção de que, ao utilizar-se a palavra “yoga”, se está a utilizar ou a grafia antiga do termo ou um termo estrangeiro.
Quanto à grafia “yôga”, apenas a posso entender como a correspondência fonética à pronúncia preconizada, uma vez que desrespeita as regras da acentuação portuguesa, segundo a qual não se acentuam as palavras graves, salvo casos especiais (cf. Ioga + Glossário).
Ainda de acordo com as regras de acentuação, nem as palavras graves (paroxítonas) nem as agudas (oxítonas) admitem o acento circunflexo para fechar a vogal: independentemente de a vogal ser aberta ou fechada, escreve-se: sopa, cova, selo (estampilha), selo (verbo “selar”), cor, etc. – sem acento. O mesmo se aplica à palavra ioga, que, quer o o se pronuncie aberto, quer se pronuncie fechado, não leva acento.
Mas, como se pode ler na resposta «Nélson ou Nelson?», «firmas, sociedades, títulos ou marcas que tenham sido objecto de registo público» podem utilizar grafias diferentes das oficiais. Penso que será o que se passa com o termo que defende, uma vez que ele faz parte do nome de uma escola de ioga.
N.E. – Ioga é o aportuguesamento do sânscrito yoga, forma abonada em todos os nossos principais dicionários, portugueses e brasileiros. Palavra grave, com o acento tónico na penúltima sílaba:[ióga].