Na Linguística, não se põe a questão de saber qual nasceu primeiro, se o ovo ou a galinha.
Na Linguística, sabemos que a oralidade é anterior à escrita. Esta apenas procura representar os sons que emitimos quando pretendemos comunicar. A escrita tem limitações e convenções e, por isso, nunca consegue atingir a riqueza da comunicação oral.
Na escrita, usamos sinais gráficos que nos permitem a leitura dos textos de modo a reconhecermos as palavras e as entoações que o emissor procurou transmitir.
Como a maioria das palavras da Língua Portuguesa são graves (têm o acento tónico na penúltima sílaba), é conveniente marcarmos as esdrúxulas e algumas agudas. Só colocamos o acento gráfico nas palavras graves em casos especiais. Exemplos: lápis, amável, sótão, etc.
Sobre este assunto convém consultar os prontuários da Língua Portuguesa.
Acento tónico – é a maior força com que proferimos uma dada sílaba de uma palavra. Há palavras que não têm acento tónico. São as palavras átonas. Exemplos: que, de, para, etc.
Acento gráfico – é o sinal com que marcamos algumas vogais das sílabas tónicas ou tónicas secundárias (àquele, àquilo, etc.), quando a ausência de sinal gráfico pode causar dúvidas nos leitores. Exemplos: «Tu não duvidas que ele tem dúvidas.»
«A sábia não sabia do sabiá.»