A tradução de nomes próprios não é um uso, mas sim uma regra. É o que nos ensina o Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa do doutor Rebelo Gonçalves. E não é apenas o nome próprio que deve ser traduzido, mas também o apelido, se houver tradução. Aqui vão alguns exemplos da referida obra:
a) Cleynaerts (latim Clenardus, Clenardo) – Nicolau Clenardo, que, como sabemos, foi humanista flamengo.
b) Kopernik (latim Copernicus, Copérnico) – Nicolau Copérnico, astrónomo polaco.
c) Linnaeus ou Linné (latim Linnaeus, Lineu) – Carlos Lineu, que foi naturalista sueco. Primeiramente adoptou o apelido Linnaeus e só em 1757 passou a adoptar o de Linné.