Observem-se as frases: (1) Concluíram que eram necessários reforços (2) Chegaram à conclusão da necessidade de reforços (3) Chegaram à conclusão de que eram necessários reforços Em (1) temos o verbo concluir, que em (2) e (3) é substituído por chegar à conclusão de, expressão constituída por chegar e por conclusão, que selecciona um complemento preposicional introduzido por de. Sendo assim, é obrigatória a ocorrência da preposição de, não havendo o problema do “dequeísmo”. Este só se verificará se um verbo que não requer complemento introduzido por preposição surgir associado a de. É por isso que está errado usar * “penso de que cheguei ao fim”, porque o verbo pensar liga-se a uma oração completiva («que cheguei ao fim») sem preposição («penso que cheguei ao fim»).