Obrigada pela achega em relação à expressão que de.
Gostaria antes de mais de alertar para o facto de que a pronúncia é, dos aspectos da língua, o que consente maior diversidade, sendo muitas vezes marca identificadora da forma característica de falar de uma dada região. A par da variedade fonética regional há uma pronúncia-padrão, mais ou menos consensual, que, neste momento, já se encontra dicionarizada, uma vez que alguns dos dicionários que têm sido colocados à venda têm a transcrição fonética das palavras. É o caso do Grande Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora e do Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa. O Dicionário da Língua Portuguesa, também da Porto Editora, contém, a partir da sétima edição, se não a transcrição fonética de toda a palavra, pelo menos a indicação de como devem ser lidas as sílabas potencialmente mais problemáticas.
No caso de errar registam-se duas pronúncias possíveis: /êrrar/ e /irrar/; no caso do artigo o, os dicionários são unânimes em considerar como som adequado /u/.
Note-se que no caso do verbo errar, porque é um verbo com alternância vocálica, quando conjugado, em algumas pessoas do presente do indicativo e em todas as do presente do conjuntivo o e inicial tem som aberto: eu erro /érru/.