Embora não seja uma pergunta que diga directamente respeito à língua portuguesa, importa lembrar que o basco tem importância para compreender algumas palavras pré-latinas. Por exemplo, samarra parece ter alguma relação com o basco “zamar”, «casaco rústico feito de pele ainda com a lã» (ver Eligio Rivas Quintas, Língua Galega, nivéis primitivos, Santiago de Compostela, Edicións Laiovento, pág. 104; ver também Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa).
Respondendo à pergunta, cabe dizer que o basco não tem qualquer relação genética com as línguas indo-europeias, entre elas, o latim, nem, ao que parece, com o ibero. Deste modo, considera-se actualmente que o basco é uma língua isolada [isto é, sem relação genética com as línguas que se conhecem actualmente]. As hipóteses mais difundidas são as de que ou remonta à língua dos povoadores dos Pirenéus no Neolítico ou proveio do Cáucaso (há quem procure um parentesco com o georgiano).