Na língua latina erudita, o substantivo masculino sanguis, sanguinis tinha no acusativo do singular a forma sanguinem, que evoluiu para sanguine.
Paralelamente, uma variante de género neutro, sanguen, deu lugar à forma sangue, que passou ao masculino na língua portuguesa e na língua italiana. Na língua francesa, o vocábulo correspondente, sang, também possui o género masculino. Na língua espanhola, o vocábulo sangre adquiriu o género feminino.
O Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, foi publicado pela Editorial Confluência e, posteriormente, pelos Livros Horizonte. Poderá ainda consultar os endereços dos alfarrabistas.