Segundo as regras (portuguesas e brasileiras), a escrita *Guantanamo, considerada uma palavra portuguesa, teria tónica em -na- ¦guantanâmo¦, o que não corresponde à pronúncia original.
A verdade, porém, é que não conheço nenhuma palavra portuguesa terminada em -ánamo.
Assim, temos duas soluções: Adaptar a palavra a Guantânamo (também encontrada na internet), cuja pronúncia não difere muito da espanhola; ou, então, adoptar mesmo a grafia original: `Guantánamo´, prática que presentemente se está a generalizar nos topónimos. Para o caso em que seja necessário frisar bem que não se trata de palavra portuguesa, eu costumo escrever esses topónimos entre plicas (comas simples).
Note que nos nomes comuns estrangeiros se recomenda escrevê-los entre comas duplas (NT: aspas altas) ou em itálico. Nos nomes próprios, a norma é mais tolerante quanto a se respeitar a grafia original (obriga mesmo a conservar as letras originais nas palavras adaptadas).
Ao seu dispor,