Para representar o som [s] (sibilante surda) e antes de e ou i, podem ocorrer os grafemas s (seco, simples), ss (pêssego, péssimo), c (cento, recinto) ou x (trouxe, máximo). O uso de cada um destes grafemas não obedece a regras, isto é, não é previsível, antes dependendo de razões históricas.
Tal é o caso do topónimo Seul, que se escreve com s inicial, em harmonia com todas as outras línguas que usam a escrita latina (cf. espanhol Seúl, francês Séoul e inglês Seoul).
Razões históricas determinam que, junto de e ou i, o s surja em palavras como ânsia, ascensão, seda, Seia, Singapura, Sintra, mas que seja o grafema c a representar a mesma fonia em palavras como alicerce, cebola, cereal, cetim, Cinfães, Escócia. Quando está junto de outras vogais que não e ou i, o c passa a ser cedilhado quando se pretende que mantenha esse som. Vejam-se as seguintes palavras: açorda, açúcar, atenção, Moçambique, Monção, muçulmano, Suíça. Refira-se, em correspondência com o mesmo som, o grafema ss, entre vogais, em palavras como, por exemplo, amassar, assar, atravessar, escasso, fosso, pêssego, sossegar. Finalmente, o x tem a mesma fonia em palavras como auxílio, Maximiliano, máximo, próximo, sintaxe.