As duas formas estão correctas e, apesar de serem homófonas, têm significados completamente diferentes. Durante anos, ensinou-se em Portugal que a forma «a gente», no sentido «nós» era um erro. Segundo o dicionário do Aurélio Buarque de Holanda, além do pronome «nós», «a gente» pode ser substituído por «as pessoas» e «eu». Neste caso, o único erro é utilizar o termo no plural, como é comum na oralidade portuguesa (por exemplo: «a gente vamos»). Não é apenas por poder substituir uma palavra no plural que a palavra necessariamente está no plural.
No caso de «agente briga», é comum utilizar-se um artigo definido, o que é suficiente para evitar confusões na maior parte dos casos: «a agente briga» ou «o agente briga».