A razão parece ser histórica, não havendo um princípio interno que justifique a ordem das letras. Sabe-se que o alfabeto latino provém do alfabeto grego, que, por sua vez, está relacionado com as escritas semitas, nomeadamente, a fenícia e a hebraica.
Note-se que os alfabetos semitas eram, no fundo, silábicos. Daí que, mesmo hoje, nós digamos as consoantes acompanhadas por uma vogal de suporte. As escritas semitas estavam relacionadas com a egípcia, que era figurativa. Por este motivo, as letras estavam relacionadas com obje{#c|}tos ou animais. A letra A representa uma cabeça de touro. A letra grega D representa o delta do rio Nilo.
Os alfabetos latino, grego e hebraico mantêm muitas letras na mesma ordem. No entanto, o alfabeto latino tinha inicialmente menos letras. Mais tarde, a letra G derivou da letra C, A letra J derivou da letra I, e a letra U derivou da letra V. A letra Z ocupa o sexto lugar no alfabeto grego, mas só entrou no alfabeto latino quando se tornou necessária para transcrever certas palavras gregas ou de outra proveniência.