Considero que as expressões para a França e de comboio são complementos nominais, fazendo ambas parte do complemento directo/direto («o bilhete de comboio para a França») e integrando o sentido de bilhete.
Para se tratar de um complemento circunstancial/adjunto adverbial, este deveria indicar uma circunstância do facto expresso pelo verbo (comprar), como aconteceria se a expressão fosse para ir para a França: nesse caso, já teríamos um complemento circunstancial de fim.
Note-se que na expressão «para ir para a França», para a França já pode ser considerado um complemento circunstancial de lugar, pedido pelo verbo ir.