Várias são as formas como esse provérbio se encontra registado na bibliografia específica sobre provérbios e locuções, expressões correntes/idiomáticas ou populares, o que é atestado por algumas destas obras:
– «A cavalo dado não se olha o (ao) dente», com as variantes «A cavalo dado não olhes o(s) dente(s)1», a par de «A cavalo (que é) dado não se abre a boca» e «A cavalo dado não se olha a muda» (José Pedro Machado, O Grande Livro dos Provérbios, Lisboa, Editorial Notícias, 2005, p. 25);
– «A cavalo dado não se olha o dente» (José Ricardo Marques da Costa, O Livro dos Provérbios Portugueses, Lisboa, Editorial Presença, 2004, p. 22; Emanuel de Moura Correia e Persília de Melim Teixeira, Dicionário Prático de Locuções e Expressões Correntes, Porto, Papiro Editora, 2007, p. 121);
– «A cavalo dado não se olha ao dente» (Gabriela Funk e Mattias Funk, Dicionário Prático de Provérbios Portugueses, Lisboa, Cosmos, 2008, p. 30; Maria Ribeiro, Provérbios e Adágios Populares, Lisboa, Planeta Editora, 2003, p. 13; Maria Alice Moreira Santos, Dicionário de Provérbios, Adágios, Ditados, Máximas, Aforismos e Frases Feitas, Porto, Porto Editora, 2000, p. 23; António Moreira, Provérbios Portugueses, Lisboa, Editorial Notícias, 1996, p. 14; José Alves Reis, Provérbios e Ditos Populares, Porto, Litexa Editora, 1996, p. 8);
– «A cavalo dado não se olha a dente» [a par de «A cavalo dado não se abre a boca» e «A cavalo dado não se olha a muda»] (Deolinda Milhano, Dicionário de Ditados (Provérbios) e Frases Feitas, Lisboa, Colibri, 2008, p. 18).
1 José Pedro Machado, em O Grande Livro dos Provérbios, remete esta variante para uma obra do séc. XVII, Adagios Portuguêses reduzidos a lugares comuns pelo licenciado António Delicado... Nova edição revista e prefaciada por Luís Chaves, Lisboa, 1923. A primeira é de 1651.