1) Pode acrescentar simplesmente o s à abreviatura prof. (profs.), tal como fazemos, por exemplo, com a abreviatura de páginas: pág. 12, págs. 27-32.
2) Ambas as formas são possíveis, havendo uma ligeira diferença: a primeira («número de bilhete de identidade») é mais genérica do que a segunda. Vou tentar dar um exemplo onde esta “nuance” se perceba melhor: imagine que trabalho num gabinete e que sou o chefe. No meu local de trabalho, eu sou, especificamente, o chefe do gabinete. Fora dali, quando me perguntam a profissão, respondo com uma designação mais genérica: «sou chefe de gabinete». Tentando arranjar um contexto para os casos concretos da sua dúvida, vamos imaginar que um funcionário de uma secretaria me ajuda a preencher um impresso: «Aqui, ponha o número do [seu] bilhete de identidade.» De forma mais genérica ele poderia ter dito: «Neste impresso, as pessoas devem colocar o seu número de contribuinte, de bilhete de identidade, de beneficiário da Segurança Social, etc.»
Quando se fala no «número do bilhete de identidade», tem de se saber de que bilhete (de quem) se trata. Não vejo necessidade de grafar bilhete de identidade com maiúsculas, da mesma forma que não as empregamos quando nos referimos, por exemplo, ao passaporte ou à carta de condução. Haverá aí, talvez, um contágio da sigla B. I..
3) Nos nomes próprios, mesmo que estrangeiros, não há necessidade de destacar as palavras com itálico ou com aspas. Assim, Catedral de Notre-Dame está muito bem. A preposição (de) é necessária, indica que o templo lhe foi consagrado, como em Igreja de Santo Estêvão ou Hospital de Santa Maria.