«... e filhas de Deus. Afastar-nos d’Ele é condenar-nos...» 
 «Afastar-nos dele é condenar-nos...» é uma oração infinitiva, sem sujeito expresso. Quem é que nos afasta d’Ele? Alguém? Nós? 
 Se formos nós, é preferível usarmos o infinitivo pessoal que esclarece imediatamente quem é o agente da acção. 
 Neste caso, será preferível escrever: «... Afastarmo-nos d’Ele é condenarmo-nos.» 
 
 «Eu me volto para ti não para me apoderar-me de ti, mas para me abrir-me a ti, para te dar-te o que...» 
 Embora seja um texto emocional e o autor esteja dominado pela pessoa a quem se dirige, parece-nos que há um excesso de pronomes pessoais. 
 A nossa sugestão será: 
 «Eu me volto para ti, não para me apoderar de ti, mas para me abrir a ti, para te dar o que...» 
 Quanto à posição dos pronomes oblíquos, preferimos que sejam colocados antes dos verbos porque foi essa a opção inicial. Dado que o texto é nitidamente em prosa poética, o estilo (sem excessos) do autor é de conservar.