Paulo J. S. Barata - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Paulo J. S. Barata
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Paulo J. S. Barata é consultor do Ciberdúvidas. Licenciado em História, mestre em Estudos Portugueses Interdisciplinares. Tem os cursos de especialização em Ciências Documentais (opção Biblioteca e Documentação) e de especialização em Ciências Documentais (opção Arquivo). É autor de trabalhos nas áreas da Biblioteconomia, da Arquivística e da História do Livro e das Bibliotecas. Foi bibliotecário, arquivista e editor. É atualmente técnico superior na Biblioteca Nacional de Portugal.

 
Textos publicados pelo autor
<i>Sologamia</i> = <i>autocasamento</i>
Casamento consigo próprio

Sologamia é o neologismo que Paulo J. S. Barata comenta neste apontamento dedicado às muitas possibilidades de relação pessoal, afetiva e sexual que hoje se referem e debatem em páginas da Internet.

<i>Epistemicídio</i> = «genocídio cultural»
O apagamento das culturas autóctones

«De forma estrita e literal, epistemicídio refere-se à "morte do conhecimento"» – refere o consultor Paulo J. S. Barata sobre o uso de epistemicídio por uma política portuguesa.

<i>Blogodesenvolvido</i> e as palavras da família de <i>blogue</i>
A inventividade dos falantes

«A inventividade dos falantes e escreventes é realmente infinita e a palavra blogodesenvolvido é pelo menos imaginativa, e pretende significar, como se depreende pelo contexto de escrita, "algo, assunto ou tema, que é desenvolvido num blogue"» – observa o consultor Paulo J. S. Barata acerca da família de palavras de blogue, palavra que teve grande voga na primeira década do presente século.

A expressão «vai na fé!...»
Ou «confio que está tudo bem»

«"Vai na fé" parece ser uma expressão popular e que [...] pode também servir como forma de encorajamento» – refere o consultor Paulo J. S. Barata num apontamento dedicado a uma expressão que se tornou moda em Portugal, entre a população juvenil.

<i>Lembraste</i> em vez de <i>lembras-te</i>?!..
Num livro infantil com menos de 30 frases

«A confusão entre o verbo no pretérito perfeito (lembraste) e a forma pronominal no presente do indicativo (lembras-te) é um erro algo comum nas redes sociais e em contextos de grande informalidade» – adverte o consultor Paulo Barata a propósito de um livro infantil publicado em Portugal.