Paulo J. S. Barata - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Paulo J. S. Barata
Paulo J. S. Barata
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Paulo J. S. Barata é consultor do Ciberdúvidas. Licenciado em História, mestre em Estudos Portugueses Interdisciplinares. Tem os cursos de especialização em Ciências Documentais (opção Biblioteca e Documentação) e de especialização em Ciências Documentais (opção Arquivo). É autor de trabalhos nas áreas da Biblioteconomia, da Arquivística e da História do Livro e das Bibliotecas. Foi bibliotecário, arquivista e editor. É atualmente técnico superior na Biblioteca Nacional de Portugal.

 
Textos publicados pelo autor

«[…] não vale estarmos aqui – como eu disse – a levantar especulação, e para terminar com um ponto final: eu tenho mais um ano de contrato no Benfica

Jorge Jesus, treinador do Benfica,10 de abril de 2014, conferência de imprensa após o jogo com o  AZ Alkmaar, da Holanda.

Erradicar o «melhor» (em vez do  «mais bem»)  + adjetivo verbal

«Creio que o País ficará melhor protegido no sentido de poder melhor fazer face às suas necessidades de financiamento se tiver uma rede de segurança»

 Teixeira dos Santos, RTP 1, Bom Dia, Portugal, 9 de março de 2014

«[…] decidi analisar de forma rigorosa, aprofundada, e por escrito, essa fase da vida portuguesa, para explicá-la aos portugueses, porque falar oralmente, qualquer um pode fazer, mesmo não sabendo nada das questões, mas escrever, assinar por baixo, e publicar, só pode fazer quem estuda bem os problemas».

SIC Notícias, 10 de março de 2014

«E porque é que o diagnóstico é, tantas vezes, feito num estado já avançado? Infelizmente porque a doença quando dá sintomas é num estadio já bastante avançado. Habitualmente em estadios já metastáticos [...]».

Entrevista à oncologista Ana Castro sobre as neoplasias do pâncreas, SIC Notícias, Edição da Manhã, 26 de março de 2014, 9h32

«[…] agora chegou a hora de o enfrentarmos  de frente […]»

Bom dia, Portugal, RTP 1, 13 de março de 2014, 8h53

Não me recordo de já ter lido ou ouvido tal expressão, mas sei que é mais um pleonasmo vicioso. Enfrentar é sempre «atacar de frente», «encarar», «defrontar», «estar ou colocar(-se) defronte a». Aquele «de frente» é, pois, uma demasia criticável, um excesso condenável, a juntar a muitos outros de que já aqui demos conta.