Biografia dos autores dos textos do Ciberdúvidas
Mário Castelo Branco Barreto (Rio de Janeiro 1879 – 1931), filólogo. Estudou no Colégio Militar e formou-se na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Mas sua vocação para o magistério fê-lo passar a vida ensinando a língua portuguesa. Colaborou em vários jornais e revistas, sempre respondendo a questões de linguagem propostas por consulentes de todo o país. É autor de Estudos da Língua Portuguesa (1903), Novos Estudos da Língua Portuguesa (1911), Através do Dicionário e da Gramática (1927), entre outros.
Mário Bettencourt Resendes (Ponta Delgada, 1952 - Lisboa, 2010) foi um jornalista português. Apesar de ter sido um dos comentadores políticos mais presentes na televisão e na rádio, Mário Resendes tornou-se conhecido por ser diretor do Diário de Notícias, cargo que ocupou no início da década de 90 e de onde saiu em 2003. Em 2001 foi feito Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Mário de Alencar, poeta, jornalista, contista e romancista, nasceu no Rio de Janeiro, em 1872, e faleceu na mesma cidade em 1925. Distinguiu-se pela inclinação para a poesia e literatura, nas colaborações que manteve em órgãos da imprensa: Brasilea (1917), Correio do Povo (1880); Gazeta de Notícias (1894); O Imparcial e A Imprensa (1900), Revista Brasileira (1895-1899), entre outros.
Mário de Carvalho (Lisboa, 1944), licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, é um advogado e escritor português. Exerceu estas atividades após de regressar a Portugal, uma vez que havia sido obrigado a abandonar o país por se envolver na resistência clandestina antifascista no regime salazarista. Na literatura destacou-se por escrever mais que um género literário. Escreveu romances A Arte de Morrer Longe (2010), peças de teatro Água em Pena de Pato (1991), contos Contos da Sétima Arte (1981) e novelas O Varandim (2012). Em 2020, a Associação Portuguesa de Escritores atribuiu-lhe o Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, com o livro O que eu ouvi na barrica das maçãs (2019). De Maneira que é Claro, livro de memórias, foi publicado em 2021, ano em que a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa o homenageou pelos seus 40 anos de vida literária.
Mário Gonçalves Viana (1900 – 1977) foi crítico literário, atividade que exerceu no Jornal do Comércio e Colónias e no Polígrafo, e escritor português.
Escritor, músico e político cabo-verdiano. Licenciado em Direito pela Universidade de Havana, foi deputado ao parlamento cabo-verdiano e embaixador cultural do seu país. Foi ministro da Cultura de Cabo Verde entre 2011 e 2016. Fundador e líder do grupo musical Simentera, ex-libris da música cabo-verdeana é autor, entre outras, das seguintes obras: Nascimento de Um Mundo (poesia, 1990); Sob os Signos da Luz (poesia, 1992); Para Nunca Mais Falarmos de Amor (poesia, 1999); Os Trinta Dias do Homem mais Pobre do Mundo (ficção, 2000), prémio do Fundo Bibliográfico da Língua Portuguesa; Vidas Paralelas (ficção, 2003); Saloon (teatro, 2004); Teatro (coletânea, 2008); O Novíssimo Testamento (romance, 2010), Prémio Literário Carlos de Oliveira; Biografia do Língua (romance, 2015), Prémio PEN Clube Português de Narrativa e Prémio Literário Miguel Torga, e do Manifesto A Crioulização (2021).
