Ferreira Gullar (São Luís, Brasil, 1930). Possui inúmeras facetas que foi revelando em ampla produção. Manteve-se ligado aos jornais, como jornalista, crítico ou cronista, em percurso que o levou ao exílio. E continua assinando uma influente coluna no jornal Folha de S. Paulo. Possui vários volumes em prosa nos vários géneros, mas foi a sua sempre surpreendente poesia, com a qual se aproximou a dada altura das artes plásticas, que lhe trouxe o reconhecimento (recebeu o Prémio Camões 2010). A sua obra, em que se destaca o notável Poema Sujo, está editada em Portugal na Ulisseia.
Fialho de Almeida (Vila de Frades, 1857 – Cuba, 1911), apesar de formado em medicina, ficou conhecido pelas suas atividades enquanto jornalista e escritor pós-romântico. Assim, no seio destas atividades, colaborou em diversas publicações periódicas como Pontos nos ii e A comédia portugueza, e publicou obras como Contos (1881), Os Gatos (1889 a 1894) e Galiza (1905). Para produzir as suas obras literárias inspira-se em sensações reais, mórbidas e grosseiras, com temas entre os cenários urbanos e campestres. No final do século XIX adota um espirito mais decadente, de acordo com os ideais em voga na época.
Fidelino de Figueiredo (Lisboa, 1889 – Lisboa, 1967) cursou em ciências Histórico-Geográficas, no Curso Superior de Letras e foi político, hispanista, historiador e critico literário português, que se destacou pela sua faceta de ensaísta e intelectual cosmopolita. Fez investigações nas áreas da cultura e da literatura que são importantes para a compreensão da literatura de língua portuguesa. Colaborou em diversas revistas, nomeadamente Serões (1901-1911), Feira da Ladra (1929 – 1943) e Anais das Bibliotecas, arquivo e museus municipais (1931-1936).
Filinto Elísio (Lisboa, 1734 – Paris, 1819), foi um poeta, tradutor e sacerdote. Enquanto sacerdote foi influenciado pelo arcadismo e pelo iluminismo, o que o levou a ser denunciado à Inquisição. Nestas circunstâncias, viu-se obrigado a fugir para Paris, e foi aí que escreveu grande parte da sua poesia, que só seria publicada após a sua morte em Obras Completas, (1817-1819).
Jornalista do Jornal de Negócios desde 2003. Durante dois anos pertenceu à editoria de empresas e nos oito anos seguintes integrou a redação de economia da RTP, no âmbito de uma parceria entre o diário e a televisão pública. De volta ao jornal, em 2013, integrou a equipa do suplemento de fim-de-semana Weekend. É licenciada em Comunicação Social pela Escola Superior de Educação de Setúbal, cidade onde vive. É autora do livro As nacionalizações do PREC.
Mestre em Teoria da Literatura (2003) e licenciado em Estudos Portugueses (1993). Professor de língua portuguesa, latina, francesa e inglesa em várias escolas oficiais, profissionais e particulares dos ensinos básico, secundário e universitário. Formador de Formadores (1994), organizou e ministrou vários cursos, tanto em regime presencial, como semipresencial (B-learning) e à distância (E-learning). Supervisor de formação e responsável por plataforma contendo 80 cursos profissionais.
Filipe Morato Gomes é cronista no blogue de viagens Alma de Viajante e na Hotelandia, e as suas crónicas baseiam-se, essencialmente, nas experiências que vivencia nas suas viagens. Assume-se como um viajante profissional e organiza oficinas de Escrita de Viagens.
Filipe Zau (Lisboa, 1950) Ph. D em Ciências da Educação e Mestre em Relações Interculturais. É investigador, professor e compositor angolano. Autor, entre outros, de Encanto de um Mar que eu Canto (1996, poesia) e Marítimos africanos e um clube com história (2007). Nomeado Embaixador de Boa Vontade da CPLP para a área da língua portuesa, em 2021.
Filomena Viegas é licenciada em Filologia Românica, mestre em Linguística Portuguesa Descritiva e doutorada em Didática das Línguas (Universidade do Porto). É presidente da Associação de Professores de Português.
Francicarlos Diniz é um jornalista, escritor e professor universitário brasileiro.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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