Autores - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Lista Completa de Autores

Fernando Paulo Baptista, (Viseu). Formou-se em Filologia Clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. É professor e investigador do Instituto Piaget e coordena as actividades do Centro de Investigação em Língua Portuguesa (CILP).

Fernando Pessoa (Lisboa, 1888 – Lisboa, 1935) poeta e ensaísta português,  considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa. A sua infância e juventude é passada na África do Sul, onde aprende perfeitamente o inglês, tendo escrito algumas obras nessa língua. Apenas um ano antes da sua morte, publica Mensagem, que é o único livro de Fernando Pessoa, em língua portuguesa, editado em vida. A sua obra poética define-se pela criação de múltiplas personalidades literárias, os chamados heterónimos, entre os quais os mais conhecidos são Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro, que são objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e obra. Um quarto heterónimo importante é Bernardo Soares, autor do Livro do Desassossego. Mais informação aquiaquiaqui e aqui.

 

Cf. Quantas pessoas cabem em Pessoa? em Pessoa?

Fernando Pestana é um gramático e professor de Língua Portuguesa formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestre em Linguística pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Atua há duas décadas no ensino de gramática voltado para concursos públicos e, atualmente, em um curso de formação para professores de Português.

Fernando Sabino (Belo Horizonte, 1923 – Rio de Janeiro, 2004) foi um escritor e jornalista brasileiro. Formou-se em Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro mas, desde 1957, decidiu dedicar-se exclusivamente ao jornalismo e à escrita, atividades que já havia iniciado na adolescência. Enquanto escritor publicou, entre outros, contos Os grilos não cantam mais (1941, novelas A marca (1944), Duas Novelas de Amor (2000), crónicas (A cidade vazia (1950), No fim dá certo (1998) e romances O Encontro Marcado (1956), O Grande Mentecapto (1979).

Licenciado em Ensino do Português e Língua Nacionais, curso do Instituto Politécnico Jean Piaget de Benguela. A(s) língua(s), as literaturas de língua portuguesa e a cultura bantu (ovimbundu) são as áreas de investigação a que se dedica e tem publicado no jornal O País (Angola).

Fernando Venâncio (Mértola, 1944-2025) formou-se em 1976 em Linguística Geral, na Universidade de Amesterdão. Aí se doutorou em 1995, com um estudo sobre as «ideias de língua literária em Portugal no século XIX». Publicou estudos sobre «brasileirismos em Portugal», as reformas ortográficas e o Português Fundamental. Tem escrito no Jornal de Letras (JL), no semanário Expresso e na revista Ler. É autor dos romances Os Esquemas de Fradique (1999) e El-Rei no Porto (2001) e da antologia Crónica Jornalística. Século XX (2004). Assim Nasceu uma Língua (2019) e O Português à Descoberta do Brasileiro contam-se entre as duas últimas obras.

 

Cf.   Morreu Fernando VenâncioLinguista e escritor Fernando Venâncio morre aos 80 anos 

 

Fernando Venâncio Peixoto da Fonseca (Lisboa, 1922 – Lisboa, 2010) Dicionarista, foi colaborador da Enciclopédia Portuguesa e Brasileira e da atualização do Dicionário de Morais, membro do Comité International Permanent des Linguistes e da Secção de História e Estudos Luso-Árabes da Sociedade de Geografia de Lisboa, sócio de Honra da Sociedade da Língua Portuguesa e da Academia Brasileira de Filologia. Antigo decano dos professores do Colégio Militar, era licenciado, com tese, em Filologia Românica, distinguido com a Ordre des Palmes Académiques. Autor de várias obras de referência sobre a língua portuguesa, entre as quais O Português entre as Línguas do Mundo, Noções de História da Língua Portuguesa, Glossário etimológico sobre o português arcaico, Cantigas de Escárnio e Maldizer dos Trovadores Galego-Portugueses, O Português Fundamental e O Ensino das Línguas pelos Métodos Audiovisuais e o Problema do Português Fundamental. Outros trabalhos: aqui.

Fernão Álvares do Oriente (1540 - 1600), cavaleiro armado por D. Pedro de Meneses, combateu na cidade de Ceuta junto do mesmo. Participou em várias expedições, nomeadamente: contra os Mogores, na Índia; ao Norte de África, sendo feito prisioneiro na Batalha de Alcácer Quibir; e a Ormuz. Por volta de 1600 foi-lhe entregue o cargo de escrivão do galeão da Carreira das Molucas, em virtude dos serviços prestado na Índia, em expedições militares e na defesa da fortaleza contra os ataques dos mouros.

Fernão de Oliveira (Aveiro, 1507 – 1581) foi ordenado frade em virtude das suas posições heterodoxas, apesar de ter sentido o desagrado do Tribunal da Santa Inquisição, o que lhe trouxe algumas vicissitudes. Foi também gramático e consultor bélico-naval renascentista. É da sua autoria a primeira gramática portuguesa, a Grammatica da lingoagem portuguesa, editada em 1536. Exerceu ainda outra atividades nomeadamente a de piloto, teórico de guerra e de construção naval.

Ferreira da Rosa (Açores, 1878 – Rio de Janeiro, 1952) foi escritor, jornalista e historiador. Desempenhou também funções enquanto professor em alguns colégios e teve o cargo de Tenente-coronel Honorário do Exército.

Ferreira Fernandes (Luanda, 1948) é um jornalista português, tendo colaborado com o Diário Popular, Tal & Qual, Visão, Sábado e Público, entre outras publicações. Recebeu diversos prémios de reportagem, entre os quais o Prémio Bordalo – Jornalista do Ano (Casa da Imprensa) e o prémio Jornalista do Ano (Clube de Jornalistas do Porto). Ex-diretor do Diário de Notícias. Autor, entre outros livros, de Os Primos da América, Lembro-me Que e Frases que Fizeram a História de Portugal.

Ferreira Gullar (São Luís, Brasil, 1930). Possui inúmeras facetas que foi revelando em ampla produção. Manteve-se ligado aos jornais, como jornalista, crítico ou cronista, em percurso que o levou ao exílio. E continua assinando uma influente coluna no jornal Folha de S. Paulo. Possui vários volumes em prosa nos vários géneros, mas foi a sua sempre surpreendente poesia, com a qual se aproximou a dada altura das artes plásticas, que lhe trouxe o reconhecimento (recebeu o Prémio Camões 2010). A sua obra, em que se destaca o notável Poema Sujo, está editada em Portugal na Ulisseia.