«Os povos que dependem económica e intelectualmente de outros não podem deixar de adoptar, com os produtos e ideias vindas de fora, certas formas de linguagem que lhes não são próprias», lembra neste extrato do livro "Estílistica da Língua Portuguesa" o filólogo, ensaísta e crítico literário português Manuel Rodrigues Lapa (1897-1989).«O ponto – ressalva – está em não permitir abusos e limitar essa importação linguística ao razoável e necessário.»