v - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
v
v
3K

v

 
Textos publicados pelo autor
Exames de Português CAPLE-UL
Por José Pascoal e Teresa Brandão Oliveira

Destinado a quem não tem o português como língua materna, este livro afigura-se como um importante elemento de preparação para os exames de Português Língua Estrangeira (PLE), cuja procura tem vindo a aumentar nos últimos tempos. Neste volume, o primeiro desta série, encontramos uma série de tarefas que, à semelhança dos exames de português língua estrangeira do Centro de Avaliação de Português Língua Estrangeira (CAPLE), visam testar os diferentes níveis de conhecimento linguístico, tanto de competência como de produção escrita e oral, passando também pela leitura. Os modelos de exame contemplam os níveis A2, B1 e B2 do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas.  Para cada nível são apresentados dois modelos de exame, acompanhados por informação em torno do mesmo e de descritores acerca do nível do exame em questão. Este volume vem acompanhado de um CD destinado à realização das tarefas de compreensão oral e ainda de informação adicional sobre como processa a inscrição nos exames do CAPLE.

Pontapés na Gramática
Por Sandra Duarte Tavares e Joana Dias

Depois de Quem Tem Medo da Língua Portuguesa?, de SOS Língua Portuguesa e de Assim É Que É Falar, Sandra Duarte Tavares, docente do Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC) em Lisboa e consultora do Ciberdúvidas, oferece-nos mais um trabalho sobre erros e dificuldades da língua portuguesa. Trata-se do livro Pontapés na Gramática, o qual tem como base os apontamentos feitos na rubrica radiofónica com o mesmo nome, coapresentada na Antena 3 com a locutora Joana Dias, que também é coautora da versão impressa.

O livro está dividido em cinco secções – Fonética e Ortografia, Léxico, Morfologia, Sintaxe e Novo Acordo Ortográfico – e organiza-se em torno de perguntas relacionadas com algumas das áreas mais críticas da língua e das respetivas respostas, nas quais se procede a um esclarecimento com base em argumentos científicos, mas com uma linguagem acessível.

Com prefácio de Marcelo Rebelo de Sousa, este prático auxiliar visa alertar o leitor não especializado «para muitos pontapés na gramática que por aí grassam». «O que nos motivou? O amor e a paixão pela língua que falamos, por meio da qual expressamos as nossas emoções, sonhos e ambições! Convictas de que este é um património demasiado valioso para se subestimar, considerámos premente velar pela sua identidade», referem as autoras na nota introdutória.

Prontuário Ortográfico e Guia da Língua Portuguesa
Por Magnus Berström e Neves Reis

Com a entrada em vigor do novo Acordo Ortográfico, já adotado em Portugal no ensino básico e secundário, inúmeras obras de consulta vocacionadas para estudantes, estudiosos e usuários em geral da língua portuguesa tratam de adaptar-se à nova grafia. É o caso do Prontuário Ortográfico e Guia da Língua Portuguesa, de Magnus Bergström e Neves Reis, que, ao chegar à 50.ª edição, se apresenta em conformidade com a referida reforma.

A atualização ortográfica coube a Guilherme Ayala Monteiro e, na parte linguística, o trabalho da equipa da Universidade Nova de Lisboa foi coordenado por Maria Henriqueta Costa Campos.

Desde a sua 1.ª edição, em 1955, pela Empresa Nacional de Publicidade (uma das designações da empresa detentora do Diário de Notícias), o Prontuário Ortográfico tem sido uma obra de referência no género, capaz de se adaptar aos tempos, independentemente da mudança de casa editorial (agora tem a chancela da Casa das Letras). Um sinal disso mesmo é a incorporação de vocabulário SMS e de listas de smileyse de abreviaturas para correio eletrónico e SMS, entre outras novidades.

Etimologia
Por Mário Eduardo Viaro

Vista como obsoleta em grande parte do século XX, a etimologia está hoje em franca recuperação, como demonstram trabalhos sobre o inglês, de investigadores como Philip Durkin ou Anatoly Liberman. Com a publicação de Etimologia, Mário Eduardo Viaro, professor da Universidade de São Paulo (USP), junta-se a esta corrente, para salientar a importância da visão diacrónica nos estudos linguísticos, sobretudo quando o exame das palavras tem idiossincrasias que apelam a uma contextualização histórica, tanto interna como externa.

Dividido em duas partes, o livro começa por traçar a história da disciplina, para depois apontar os âmbitos de análise e os limites do inquérito etimológico, nunca perdendo de vista a teorização linguística e os seus métodos. Dada a abundância de exemplos comentados, sente-se a falta de um índice remissivo que pudesse facilitar a consulta desses dados. Tal lacuna é largamente compensada pela solidez científica das propostas do autor, revelando o muito que há ainda por fazer nos estudos de história da língua portuguesa.

Lexicografia bilingue
A Tradição Dicionarística Português-Línguas Modernas
Por Telmo Verdelho e João P. Silvestre (eds.)

Organizado por Telmo Verdelho, professor da Universidade de Aveiro, e João Paulo Silvestre, investigador no Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, este livro reúne doze estudos dedicados à história e contemporaneidade da lexicografia bilingue português-línguas modernas. Uma primeira parte é dedicada à tradição lexicográfica, onde se salienta a importância da dicionarística bilingue português- espanhol e português-italiano. A segunda parte apresenta investigação feita sobre os dicionários de hoje, focando os que associam o português a línguas como o francês, o inglês, o alemão, o neerlandês e o chinês. O volume inclui ainda uma cronologia dos dicionários bilingues, abrangendo os respeitantes não só às línguas mencionadas, mas também ao japonês. Na bibliografia, as referências aos dicionários bilingues constituem uma secção própria. Sobre o enquadramento institucional e científico da obra, são elucidativas as palavras finais da Apresentação (págs. 8/9): «Esta publicação dá sequência ao trabalho de pesquisa e inventariação da dicionarística portuguesa iniciado em 2003, no Centro de Línguas e Cultura da Universidade de Aveiro, e que prossegue em colaboração com o Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. […] Publicam-se […] novos elementos de informação básica para o reconhecimento do espírito dicionarístico português. Acrescenta-se um contributo mais para a incorporação de uma ampla base de dados que, além do testemunho dos dicionários antigos, deve abranger o restante património da escrita literária e não literária, até ao início do século XIX. O grande e motivador desígnio destes trabalhos é a elaboração de um Tesouro da Língua Portuguesa Clássica.»