v - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
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Textos publicados pelo autor
Quem tem medo da língua portuguesa?
Por Sandra Duarte Tavares e Sara Leite

 

Depois de SOS Língua Portuguesa, Sandra Duarte Tavares e Sara de Almeida Leite oferecem a todos os que têm dúvidas sobre o uso correcto do português a oportunidade de se porem à prova, através de exercícios variados, criativos e adaptados às diferentes componentes da língua: ortografia, vocabulário, flexão de palavras, construção de frases, concordâncias, pontuação, e sem esquecer a implementação do novo Acordo Ortográfico, por meio de diversas perguntas especificamente dedicadas às alterações em curso.

Um importante auxiliar para estudantes, professores, profissionais das mais diversas áreas e todos os que estejam interessados em aperfeiçoar o seu conhecimento sobre a língua portuguesa.

A Génese do Português de Moçambique
Por Perpétua Gonçalves

Em A Génese do Português de Moçambique, Perpétua Gonçalves descreve o actual processo de nativização do português moçambicano, em estreito contacto com as línguas bantas. O enquadramento geral é o da investigação sobre a relação da mudança linguística com a aquisição da linguagem, associada à discussão da emergência das variantes não nativas das línguas coloniais.

Constituída por oito capítulos, a obra foca três áreas de mudança que definem tendências de diferenciação da variedade moçambicana em relação às outras variedades do português: a realização do argumento beneficiário, na qual se neutraliza o contraste entre objecto directo e objecto indirecto — «os pais escondem os filhos a verdade», «Tiram aquele dinheiro entregam dono», «Despedimos ao professor fomos nas nossas casas», «Começou a me bater enquanto não lhe provoquei», «Eu expliquei o director nacional», «Ordenou os seus soldados para que fossem lá», «Os pais já não prendem tanto aos filhos», «É triste ver-lhe andar pelas ruas»—; os argumentos locativos e direccionais — «Já saiu na escola, ir lutar», «Vai lá em casa tirar os cabritos», «Disseram levar a criança para no hospital», «Nós corremos, fomos jardim», «Cheguei aqui Maputo», «Está a sair no estúdio»,  «Eu não paro nenhum sítio», «Vinham carros lá na escola» —; e os conectores de subordinação — em orações completivas  como «Viram de que afinal o coelho é mais esperto», «Perguntou que lhes conhecia o nome dela» e em orações adverbiais do tipo «Descansaram até chegou um leão», «Embora que sou mais novo mas sou diferente», «Mal que me viu fugiu».

Em síntese, trata-se de um livro destinado a um público universitário, cuja clareza de exposição permite, no entanto, que também o público interessado possa distinguir o perfil da língua portug...

Grandes Dúvidas da Língua Portuguesa
Falar e escrever sem erros
Por Elsa R. dos Santos e D’Silvas Filho

«Tenho dois parentes. Um diz biopsia; o outro, biópsia. Qual é, afinal, a pronúncia correta?», «Em que casos se deve usar “de mais” e quando se pode usar “demais”?», «Por que motivo o encontro vocálico “ai” tem acento em "caíste" e não tem em "cairdes" nem em "cairia"?» são exemplos da selecção das perguntas/respostas (mais de 300) sobre a língua portuguesa desta obra (escrita já segundo as regras do novo Acordo Ortográfico), cujo critério foi ditado pelas dúvidas com que o falante comum se debate no quotidiano.

Esta edição d´A Esfera dos Livros compreende cinco partes — “Unidade e Diversidade da Língua Portuguesa”, “Formas Corretas e Incorretas no Uso Prático”, “Temas Especiais e Dúvidas de Gramática”, “Expressões Idiomáticas” e “Acordo Ortográfico, Normas ortográficas comparadas” —, em que a exposição da teoria/norma, norteada por um conceito de tolerância, é intercalada com casos do uso prático. Menos compreensível foi o critério que presidiu à elaboração da bibliografia consultada pelos autores — muito aquém do que necessariamente teve de ser compulsado. O caso mais flagrante é o capítulo sobre as expressões e frases idiomáticas, sem uma única referência ao muito que já foi publicado sobre a matéria, em Portugal assim como no Brasil (especialmente os que, pela primeira vez, deram estampa ao que ninguém recolhera antes).

Moderna Gramática Portuguesa
Atualizada pelo novo Acordo Ortográfico
Por Evanildo Bechara

Obra dedicada «aos colegas de magistério, aos alunos e ao público estudioso de língua portuguesa», esta nova edição (a 37.ª) «revista, ampliada e atualizada» da Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara, editada pela primeira vez em 1961 — e que consta na Montra de Livros (edição de 2002) — sobressai pela «atualização no plano teórico da descrição do idioma» e pelo «enriquecimento por trazer à discussão e à orientação normativa a maior soma possível de fatos gramaticais levantados pelos melhores estudiosos da língua portuguesa», segundo palavras do autor no prefácio a esta edição.

Organizada à roda de cinco vastos capítulos que se debruçam sobre as diferentes áreas de estudo da gramática actualizadas segundo as novas terminologias linguísticas (I – Fonética e Fonologia; II – Gramática Descritiva e Normativa; II – Pontuação; IV – Noções Elementares de Estilística; V – Noções Elementares de Versificação), esta última edição destaca-se pelo estudo dedicado à Ortografia (pp. 91-108), tendo como base o novo acordo ortográfico, em que é feita uma análise de casos geradores de dúvidas (tais como: o uso do H (III), as consoantes mudas (IV), o SC (V), as letras dobradas rr, ss, cc e cç (VI), as vogais nasais (VII), os ditongos (VIII), os hiatos (IX), os parónimos e vocábulos de grafia dupla (X), os nomes próprios (XI), o apóstrofo (XII), o hífen (XIV), o acento grave (XVI), a supressão dos acentos em palavras derivadas (XVII), a divisão silábica (XVIII), as regras de acentuação (XX).

<i>Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa</i>
Por Antônio Houaiss e Mauro de Salles Villa

A actualização da grafia da língua portuguesa – seguindo as normas estabelecidas pelo Acordo Ortográfico de 1990 e adoptando «as soluções dadas pela ABL [Academia Brasileira de Letras] ao seu novo Vocabulário» – norteou a elaboração da edição de 2009 do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, que, com «cerca de 146 mil entradas», surge como fruto de um projecto de «criar uma obra ágil e prática» (Mauro de Salles Villar, «Prefácio»).

Em relação ao Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa de 2001, este novo dicionário (acompanhado de CD-ROM) é menos extenso e mais compactado, encerrando, de forma mais breve, os dados fornecidos nos verbetes, razão pela qual se optou por não registar «grande parte dos dialectismos portugueses e palavras dos crioulos orientais e africanos». Apostou-se antes no registo das datas de entrada das palavras na língua portuguesa, resumindo as etimologias, «embora o seu núcleo básico haja sido mantido em rigor», e relacionando «verbetes concisos de prefixos e sufixos da língua, e de terminações verbais», ainda que deixando as «vogais e consoantes de ligação, desinências e demais elementos mórficos de composição antepositivos, interpositivos e pospositivos, para o CD-ROM».

Ao utilizar os recursos do Grande Houaiss e as potencialidades dos bancos de dados do Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia, esta obra procura, assim, «primar pela regra do máximo de informações na forma mais contida e eficaz possível».

 

Cf. Versão portuguesa Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa: um dicionário do português europeu?,&#...