A propósito da estreia mundial do filme O Código da Vinci, voltou a ouvir-se a troca do género do nome Opus Dei. É o Opus Dei, e não “a” Opus Dei. Preferindo-se em português, então, sim, é a Obra de Deus.
Jornalista português, cofundador (com João Carreira Bom) e responsável editorial do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Autor do programa televisivo Cuidado com a Língua!, cuja primeira série se encontra recolhida em livro, em colaboração com a professora Maria Regina Rocha. Ver mais aqui, aqui e aqui.
A propósito da estreia mundial do filme O Código da Vinci, voltou a ouvir-se a troca do género do nome Opus Dei. É o Opus Dei, e não “a” Opus Dei. Preferindo-se em português, então, sim, é a Obra de Deus.
Outro erro recorrente é o infinitivo (mal) flexionado.
Veja-se este exemplo, do mesmo jornal: «Os dois demoraram mais de seis horas a arranjarem-se.»
Deveria ter sido escrito «os dois demoraram (…) a arranjar-se. O infinitivo «arranjar-se» está ligado à forma verbal «demoraram» pela preposição «a». Nestes casos, o infinitivo não flexiona: «Eles demoraram a descer», «elas andam a ler»,...
«Por que é que não se realça a beleza das senhoras de uma forma verdadeira (…)?», lia-se no jornal “24 Horas” de 15 de Junho p. p.
Na construção «porque é que», a palavra porque é sempre um advérbio de interrogação, constituído, portanto, por uma única palavra: «Porque é que não se realça a beleza das senhoras (…)?»
Ainda à volta do Mundial de Futebol na Alemanha, louve-se o sítio Sportugal2 e o portal da FIFA, que, ao contrário da maioria dos órgãos de informação portugueses, não escrevem “Trinidad e Tobago”, mas ...
«Estão respondidas as questões colocadas pela RTP. Recorde-se que cada órgão de comunicação social hoje, excepcionalmente, pode apenas fazer uma questão», dizia o repórter Hélder Conduto, falando sobre uma conferência de imprensa dada por jogadores da selecção nacional portuguesa, presente no ...
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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