É sabido que de país vocacionado que foi para a emigração Portugal se tornou destino de imigração. Não pretendo ocupar-me dos factores de ambas as situações, que são conhecidos, nem pronunciar-me sobre as vantagens ou inconvenientes da presença de estrangeiros entre nós, cuja percentagem rondará hoje, se estou certo, os 5% da população residente. Desejo apenas referir-me a um aspecto da sua integração na sociedade, qual é o respeitante à língua.