Fernando dos Santos Neves - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Fernando dos Santos Neves
Fernando dos Santos Neves
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Fernando dos Santos Neves (Foz do Sousa, 1932), antigo padre, Doutor em Filosofia e em Ciências Sociais Aplicadas na especialidade de Pensamento contemporâneo. Foi professor na área das Ciências Políticas na Universidade de Paris, na Universidade Nova de Lisboa, e na Universidade Lusófona de Lisboa, de que foi reitor desde a sua fundação até 2013. Publicou diversas obras no âmbito dos Estudos Teológicos, dos Estudos Africanos, dos Estudos Lusófonos, dos Movimentos de Libertação e do Ecumenismo Universal. Foi criador, ainda, de diversas revistas, nomeadamente a Editorial Colóquios (Luanda, 1968) e as Edições Universitárias Lusófonas (Lisboa, 1992). Alguma das sua obras publicadas aqui.

 
Textos publicados pelo autor

Artigo do presidente do conselho geral do Grupo Lusófona e reitor da Universidade Lusófona do Porto, Fernando Santos Neves, publicado no "Jornal de Letras" do dia 14 de Agosto de 2008.

 

Desde há muito, se é que alguma vez foi, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa deixou de ser um problema de mera linguística, para tornar-se um problema essencialmente politico (e geostratégico), e isto para além da sentença tida como axiomática no âmbito da Ciência Política, segundo a qual a «Política não é tudo, mas tudo é político, a começar por aquilo e aqueles que pretendem não sê-lo». Na hora de todas as emergentes "globalizações" (as económicas e as societais, as ortodoxas e as out...

À semelhança da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (que, segundo os números, é quantitativamente a maior e, segundo a “vox populi”, é qualitativamente a melhor universidade privada portuguesa), a Universidade Lusófona do Porto tem “como objectivos o ensino, a investigação e a prestação de serviços nos vários domínios da cultura, da ciência e das tecnologias, numa perspectiva interdisciplinar e, especialmente, em ordem ao desenvolvimento de todos os Países e Povos de Língua Portug...

À longa pergunta formulada no título – e como já Pascal e Marx escreveram, respectivamente, «Ninguém procuraria Deus se já não o tivesse encontrado!» e «Todas as sociedades só fazem as revoluções para que já estão preparadas» –, o autor vem dando desde há algum tempo algumas respostas afirmativas, de que lembrarei, neste momento introdutório, apenas duas, sendo uma de carácter mais jurídico-institucional e outra de carácter mais factual-histórico.

A primeira remete para ...

Recorrentemente tenho afirmado, oralmente e por escrito (e, não obstante todas as mortes anunciadas da “Galáxia de Gutenberg”, ainda continuam a fazer-se “Salões e Feiras do Livro” e muitos ainda vão recordando a velha sentença latina: Verba volant, scripta manent!...), que, até por ter nascido no momento (que esperemos venha a tornar-se um momento histórico!) da criação da CPLP, Comunidade dos Países e Povos de Língua Portuguesa, gostaria que tivessem cada vez mais razão os que dizem que a Univ...