Ana Cecília Cossi Bizon - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Ana Cecília Cossi Bizon
Ana Cecília Cossi Bizon
42

Graduada em Letras (1989), mestre (1994) e doutora (2013) em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas. Docente no Departamento de Linguística Aplicada do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), Unicamp, Entre 2020 e 2023, foi como editora da Revista Trabalhos em Linguística Aplicada/DLA-IEL. É coordenadora do grupo de  investigação IndisciPLAr – Português como Língua Adicional em uma perspectiva indisciplinar (Unicamp/CNPq) e pesquisadora do Observatório das Migrações em São Paulo. Atualmente, exerce um segundo mandato como Coordenadora Pedagógica do Centro de Línguas (CEL) da Unicamp (2021-2022; 2023-2025). É executora dos convénios do IEL com a Faculdade de Letras da Universidade Nacional Timor Lorosae, em Timor-Leste, e com a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em Coimbra, Portugal. Entre os seus principais interesses de investigação contam-se a formação de professores de Português como Língua Adicional (PLA), políticas linguísticas, políticas públicas, internacionalização, ensino de PLA para grupos minoritarizados, identidades, migrações e refúgio, territorializações, democracia e direitos humanos.

 
Textos publicados pelo autor
Português como Língua Estrangeira/Segunda Língua
Diálogos sobre Políticas Linguísticas nos PALOP
Por Janaína Vianna da Conceição, Ana Cecília Cossi Bizon, Cláudia Hilsdorf Rocha

Português como Língua Estrangeira/Segunda Língua: diálogos sobre Políticas Linguísticas nos PALOP é uma publicação da Letraria, de 2025, organizada por Janaína Vianna da ConceiçãoAna Cecília Cossi Bizon e Cláudia Hilsdorf Rocha.

O volume nasce de um projeto coletivo desenvolvido no âmbito da licenciatura em Português como Língua Estrangeira/Segunda Língua da Unicamp e reúne entrevistas conduzidas por estudantes com investigadores e professores dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), proporcionando diálogos vivos sobre políticas linguísticas, educação e identidades.

A obra oferece visibilidade a perspectivas plurais provenientes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, em interação com a produção académica brasileira. Configura-se, assim, não apenas como livro, mas como um exercício de conversa e de construção de pontes Sul-Sul, comprometido com práticas de educação linguística crítica, antirracista e decolonial.

Entre os textos, destacamos: «Somos angolanos, somos africanos», entrevista com Silvestre Filipe Gomes, que reflete sobre o bilinguismo em Angola, as línguas residentes e os desafios de ensinar num país de intensa diversidade sociolinguí...