Aldo Bizzocchi - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Aldo Bizzocchi
Aldo Bizzocchi
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Linguista brasileiro, é doutor em Linguística pela USP, pós-doutorado pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental e Anatomia da Cultura . Faz ainda parte dos grupos de pesquisa Semiótica, Leitura e Produção de Textos (SELEPROT) e Morfologia Histórica do Português (GMHP), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Também é poeta e tradutor (ver sítio pessoal e blogue associado à revista brasileira Língua Portuguesa).

 
Textos publicados pelo autor
O parque de diversões da língua
Trocadilhos e jogos linguísticos do Brasil

«Brincamos com as palavras como uma criança brinca com uma bola ou um pião: não para atingir um objetivo através do brinquedo, mas o brinquedo é o objetivo, o fim em si. Como diria Rubem Alves, quem brinca não quer ir a lugar nenhum, quem brinca já chegou.» O linguista brasileiro Aldo Bizzochi reflete sobre exemplos de como é fácil brincar e fazer partidas com a língua.

Apontamento publicado na página Língua e Tradição, no Facebook, em 1 de março de 2021.

Os impasses da etimologia: o caso de <i>fidalgo</i>
A urgência de um novo dicionário etimológico para o português

«Um dos grandes entraves à pesquisa etimológica de cunho científico é a larga tradição que temos no exercício de uma etimologia “achista”, feita por gramáticos e dicionaristas que pouco ou nada sabem da verdadeira ciência etimológica.» Esta tese é sustentada pelo linguista  brasileiro Aldo Bizzochi, ilustrada através do exemplo da palavra fidalgo.

Artigo publicado no blogue Diário de um Linguista em 23 de fevereiro de 2021.

Entre o Céu e o Inferno
Etimologia e visões religiosas

«Em termos da nossa tradição judaico-cristã, há uma Terra, um Céu e um Inferno (o Cristianismo considera uma quarta instância, o Purgatório)» – diz o linguista Aldo Bizzocchi num apontamento dedicado à etimologia não só das palavras céu e inferno em português mas também dos termos correspondentes noutras línguas.

Artigo publicado no blogue Diário de um Linguista em 2 de fevereiro de 2021.

O atual uso dos pronomes pessoais oblíquos <i>o/a</i> e <i>lhe</i>
Uma confusão frequente no Brasil e não só

«(...) [O] emprego padrão (isto é, normativo) dos pronomes pessoais em português é um tanto complexo, e, particularmente na variedade brasileira, o uso de pronomes de terceira pessoa com função de segunda traz certa ambiguidade que os falantes procuram contornar como podem.» Esta é uma das observações que faz o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi à volta dos desencontros entre inovação linguística e norma-padrão, mais concretamente, sobre as confusões que o uso dos pronomes pessoais átonos o e lhe ocasionam frequentemente no Brasil – e não só.

Apontamento do autor no blogue Diário de um Linguista, em 18 de janeiro de 2021 ,e no Facebook, no dia seguinte.

A evolução também involui
Língua popular e norma-padrão no Brasil

«(...) [Não] se pode confundir a evolução do idioma padrão pela incorporação consciente e sensata de usos contemporâneos da língua falada com a produção textual deficiente resultante da falta de estudo», sustenta o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi neste apontamento publicado no dia 8 de novembro de 2020 na página de Facebook de Língua e Tradição.