O jornal Público, na edição de 7/11/07, revela os resultados do primeiro relatório nacional sobre as provas de aferição dos 4.º e 6.º anos do ensino básico em Portugal.
No que toca à prova de Língua Portuguesa, ficam claros os fracos resultados relativos à competência da expressão escrita (ver quadro abaixo), para o que contribuíram falhas de selecção de vocabulário, erros de pontuação, articulação textual precária, redundâncias e falta de pertinência informativa.
Os exames nacionais do ensino secundário do ano lectivo 2006/2007, em Portugal, começaram com a prova de Português do 12.º ano. Com a polémica sobre os critérios de correcção a manter-se.
Valeu tudo: tratar um sujeito como predicado, usar um "ç" em vez de dois "s", inventar palavras. O Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) do Ministério da Educação deu ordens para que nas primeiras partes das provas de aferição de Língua Portuguesa do 4.º e 6.º anos, os erros de construção gráfica, grafia ou de uso de convenções gráficas não fossem considerados. E valeu tudo menos saber escrever em português. Isso não deu pontos.
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