Reimpresso em 2007 – e, portanto, ainda conforme a norma anterior ao Acordo Ortográfico –, este pequeno livrinho de pouco mais de 100 páginas não perdeu a sua utilidade para quantos procuram «respostas breves para perguntas frequentes sobre os usos da língua».
Por exemplo, estas: as palavras servem para quê? E do que dependem a chamadas competências narrativa e argumentativa? E há nomes só no singular e, outros, só no plural? E que fenómeno explica, e implica, a alteração de timbre para o plural, se no singular existe um o fechado (como imposto/impostos ou jogo/jogos)? Mais: como concorda o verbo quando a frase tem um sujeito composto? E quando se trata de uma expressão percentual? Ou, ainda: qual a relação do que se escreve (grafema) e o que se lê (fonema)? E a relação entre o som e o significado? Finalmente: como se faz a pontuação na língua escrita, em correspondência com a língua falada?
Como o assinalam devidamente as autoras na sua introdução, Em Português? Claro! não substitui, nem pretende substituir, as obras de referência tão indispensáveis ao melhor domínio do idioma nacional, os vocabulários, os dicionários, as gramáticas e os prontuários de todo o género. Mas serve, na perfeição, para aquilo para foi pensado e organizado: «Como se de um estojo de primeiros socorros se tratasse». Ou seja, «para estar sempre à mão – [qual] ferramenta útil para, em caso de emergência, esclarecer dúvidas e permitir uma utilização correta da língua.»
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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