Ivo Castro escreve sobre estudos de linguística portuguesa em Imprensa Nacional-Casa da Moeda, julho de 2017. Apresentando uma diversidade de artigos redigidos ao longo dos anos enquanto professor da Faculdade de Letras de Lisboa, o autor faz uma compilação dos mesmos, seguindo critérios de apresentação pouco rigorosos, como o próprio admite, procurando uma sequência lógica baseada mais na sensibilidade para a sua sucessão do que em métodos rigorosos [«A disposição sequencial dos artigos foi uma complicação que não sei se resolvi bem. (…) … os artigos aí vão numa espécie de cortejo informal»]. Perante a panóplia de artigos que poderiam constar desta obra, a escolha recaiu sobre aqueles que o autor considerou mais recentes e documentados.
A variedade temática mostra-se interessante e abrangente, começando por se apresentarem sínteses sobre Portugal, artigo que teve como destinatários principais estrangeiros ligados ou com interesse pelo país. Seguem-se artigos sobre a atualidade recente da língua portuguesa. Escreve-se sobre ortografia, a CPLP, e as expectativas económicas e internacionais da língua portuguesa. Vêm, depois, artigos sobre a Galiza e a sua relação linguística e histórica com Portugal.
A dificuldade da norma linguística é um assunto tratado nos últimos artigos, uma situação que o autor considera que ainda não está resolvida. A obra finaliza com artigos sobre antroponímia.
O título da obra, como o autor o assinala devidamente, remete para a figura e obra de Luís Filipe Lindley Cintra, referência maior no ensino da língua portuguesa em Portugal.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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