Paulo J. S. Barata depara-se com mais um caso da irritante confusão entre uma forma da flexão do verbo viajar e o substantivo viagem.
Deambulando pela programação televisiva que os canais por cabo portugueses disponibilizam, deparo-me com isto:
«Uma equipa de cientistas investiga um buraco no tempo que permite que criaturas pré-historicas e do futuro viagem no tempo provocando o caos no presente.»
Trata-se da sinopse de uma nova série disponível no canal Mov, de nome Primeval: New World, cujo primeiro episódio da primeira temporada passou, em repetição, em 18 de março de 2013, já a desoras.
A sinopse, que é disponibilizada pelo serviço da Zon, também consta, tal qual, no sítio Web do canal Mov. Não sei se se trata de uma cópia cega efetuada pela Zon, se de um sistema automático que pesquisa as sinopses nos sítios dos canais e as exibe. Sei, porém, que é inaceitável que se confunda o substantivo viagem com a forma viajem, do presente do conjuntivo do verbo viajar. E, obviamente, já dou de barato o lapso de acentuação da palavra pré-históricas…