Paulo J. S. Barata apresenta mais um caso de confusão entre duas formas do verbo poder, podemos e pudemos.
A confusão entre podemos e pudemos é um erro recorrente nos media portugueses. Uma notícia do sítio do jornal desportivo português Record, de 6 de julho de 2013, transcreve a seguinte declaração do diretor do Sporting Clube de Portugal, Augusto Inácio:
«Devido a imprevistos de última hora, não podemos estar aqui dentro da hora determinada. Mas cá está o nosso reforço: Maurício, defesa-central, ex-Sport Recife, com contrato de 5 anos. Vem para servir o Sporting da melhor maneira.»
Podemos é o presente do indicativo, e pudemos, o pretérito perfeito do indicativo do verbo poder. No caso em apreço, e tratando-se de uma ação passada, era, obviamente, pudemos que deveria lá estar.
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