No último programa televisivo Viva a Liberdade, do canal português SIC, debatia-se a questão da educação e, principalmente, do domínio dos saberes, onde, naturalmente, se integra o português.
A certa altura, Miguel Sousa Tavares, o moderador, alertava para um erro de ortografia do documento dado a conhecer dias antes pelo Ministério da Educação. Daqueles de palmatória, imperdoável num documento oficial. Onde deveria aparecer «assentar», significando basear, lia-se «acentar», com "c".
Azar dos azares, o técnico que legendou o programa, quiçá confundido com a troca do "s" pelo "c", quase no mesmo instante, designou a professora do ensino básico presente no debate como sendo do «conselho» de Abrantes (possivelmente do conselho directivo ou científico) e não do «concelho de Abrantes», aquele território administrativamente delimitado que costuma ser dirigido pela Câmara Municipal.
Já lá vai o Carnaval e, destas partidas, ninguém se livra, de facto…