«As exéquias fúnebres […] levaram a que alguns, sem noção do ridículo, tivessem invocado o facto de Portugal ser um estado laico, questionando desta forma a participação de dignatários do Estado nas celebrações religiosas […]».
«E pluribus unum», Rui Tabarra e Castro, Opinião, OJE, 10 de janeiro de 2014, p. 8.
Deixando de lado as "exéquias fúnebres, pleonasmo vicioso já aqui abordado, assinala-se o "dignatário", que, apesar de andar por aí em uso e até devidamente consagrado em vocabulários e dicionários (Aulete e VOLP), é uma corruptela de dignitário, pessoa que exerce um alto cargo, que tem um título honorífico ou foi investida de uma dignidade. É palavra proveniente do francês dignitaire, por via do latim dignitas, e não do verbo dignar.